A atividade econômica da Argentina apresentou crescimento de 0,8% em fevereiro de 2025 em relação a janeiro, marcando o quarto aumento anual consecutivo. Na comparação com fevereiro de 2024, o avanço foi de 5,7%, embora tenha representado uma desaceleração em relação ao crescimento de 6,5% registrado no mês anterior. Dados divulgados pelo Indec destacam que 11 setores tiveram alta anual, com destaque para intermediação financeira, que subiu 30,2%. Por outro lado, quatro setores recuaram, incluindo serviços comunitários e pessoais (-2,6%) e hotéis e restaurantes (-1,4%).
A inflação mensal acelerou para 3,7% em março, ante 2,4% em fevereiro, mas a taxa acumulada em 12 meses caiu para 55,9%, uma redução de 11 pontos percentuais. O Banco Central da Argentina reduziu a taxa de juros para 29% ao ano em janeiro, alinhando-se com as expectativas de queda na inflação. O ministro da Economia classificou os resultados como positivos, reforçando sinais de recuperação econômica.
O relatório também apontou que o PIB argentino cresceu 1,4% no quarto trimestre, embora tenha registrado queda de 1,7% em 2024. Apesar dos desafios, os indicadores sugerem uma trajetória de estabilização, com setores-chave impulsionando a atividade econômica no início do ano.