Um apartamento de luxo em Guarujá, no litoral de São Paulo, foi leiloado após um processo judicial que se estendeu por sete anos. O imóvel, localizado na cobertura de um prédio no bairro Enseada, possui 274,31 m², cinco quartos, três banheiros e piscina. Inicialmente avaliado em R$ 771.154,91, o apartamento foi arrematado por R$ 462.692,95 em outubro de 2024, valor significativamente abaixo da avaliação devido a dívidas acumuladas, incluindo condomínio e custas processuais.
A ação foi movida pelo condomínio em 2017 devido a inadimplência, com a dívida inicial sendo de R$ 7.236,81. Ao longo dos anos, o valor subiu para R$ 240.620,86, incluindo juros e honorários advocatícios. Houve uma tentativa de acordo para parcelamento, mas o compromisso não foi cumprido, levando à retomada do processo e, finalmente, ao leilão. A posse do imóvel foi transferida em fevereiro de 2025 após decisão judicial.
O valor arrecadado no leilão será usado primeiro para quitar a dívida com o condomínio. O saldo restante poderá ser direcionado para outra pendência financeira, referente a impostos municipais não pagos. O caso ilustra as consequências de inadimplências prolongadas e os trâmites judiciais envolvidos na penhora e venda de bens para quitação de débitos.
