Nesta quarta-feira (1º de abril), completaram-se 61 anos do golpe militar de 1964, que deu início a um período de 21 anos de ditadura no Brasil. O movimento, liderado por setores das Forças Armadas, resultou na deposição do então presidente João Goulart e na implantação de um regime marcado por repressão, censura e suspensão de direitos civis e políticos. O golpe contou com o apoio de elites nacionais e de potências estrangeiras, consolidando um dos capítulos mais autoritários da história do país.
O período ditatorial foi caracterizado por forte controle social, perseguição a opositores e supressão de liberdades democráticas. A manutenção do regime foi possível graças a uma aliança entre militares, políticos conservadores e setores da mídia, que legitimaram o governo autoritário. Além disso, documentos históricos apontam para o envolvimento de agentes internacionais no financiamento e articulação do golpe, evidenciando as complexas relações geopolíticas da época.
Passadas seis décadas, a data segue como um marco para reflexão sobre os impactos duradouros do regime militar na sociedade brasileira. A memória desse período serve como alerta para a importância da democracia e da defesa das instituições, evitando a repetição de erros do passado. A efeméride reforça a necessidade de preservar a verdade histórica, garantindo que as gerações futuras compreendam os riscos do autoritarismo.