Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid, evitou confirmar ou negar interesse no cargo de treinador da seleção brasileira durante coletiva de imprensa. Reforçando que tem mais um ano de contrato com o clube espanhol e o apoio da diretoria, o italiano manteve sua habitual postura evasiva sobre o assunto. Apesar das especulações, ele deixou claro que qualquer decisão sobre seu futuro só será tomada ao final da temporada, alimentando a possibilidade de uma negociação com a CBF em meados do ano.
O técnico também defendeu Vinícius Júnior, criticado por sua queda de desempenho recente, especialmente após a derrota por 3 a 0 para o Arsenal na Liga dos Campeões. Ancelotti atribuiu o momento ruim a um problema coletivo, não individual, e destacou a necessidade de melhorar a solidez defensiva do time. A parceria entre ele e o atacante brasileiro é vista como uma esperança por torcedores que desejam vê-los juntos na seleção.
Enquanto isso, a CBF aguarda o fim da temporada europeia para avançar nas negociações. Segundo o jornal espanhol El Periódico, a entidade já entrou em contato com Davide Ancelotti, filho e assistente do treinador, em busca de convencê-lo a assumir o comando da seleção. O presidente Ednaldo Rodrigues demonstrou disposição para pagar multas rescisórias, confirmando o interesse na contratação do experiente técnico italiano.