O texto rebate a ideia de que os Estados Unidos estão sendo prejudicados pelo comércio global, argumentando que a alegação de que outros países exploram a economia americana é uma distorção da realidade. Dados mostram que o país mantém sua participação de 25% no PIB mundial desde 1980, e grande parte de suas importações vem de filiais de multinacionais americanas, em transações feitas em dólar. Isso significa que o déficit comercial reflete mais uma relação contábil interna do que uma fragilidade econômica.
Além disso, o artigo sugere que uma revisão das políticas comerciais, como as propostas por Keir Starmer, poderia fortalecer alianças internacionais, tanto novas quanto tradicionais, sem recorrer a medidas protecionistas. A abordagem defendida aqui é a de que o comércio global não é um jogo de soma zero, mas sim uma dinâmica complexa que beneficia múltiplos atores quando equilibrada corretamente.
Por fim, o texto enfatiza a importância de basear decisões econômicas em fatos e não em narrativas simplistas. A análise conclui que, longe de ser uma vítima, os EUA continuam sendo uma potência central no sistema financeiro internacional, e que políticas mal fundamentadas podem prejudicar não apenas o país, mas também seus parceiros comerciais.