As ações da Vale (VALE3) seguem enfrentando dificuldades para superar a tendência de baixa iniciada em 2023, conforme análise técnica recente. O ativo, que recuou 8,20% apenas em abril de 2025, permanece dentro de uma faixa lateral estabelecida desde o topo histórico de 2021. A resistência imposta pela linha de tendência de baixa (LTB) e a perda das médias móveis de curto prazo reforçam o cenário desfavorável, com suportes críticos agora em R$ 50,76 e R$ 48,96. Caso esses níveis sejam rompidos, a queda pode se aprofundar, mirando patamares como R$ 46,58 ou até R$ 36,70.
O desempenho das ações reflete a pressão sobre o minério de ferro, que acumula quedas consecutivas e opera abaixo de médias móveis importantes. A commodity, cotada em torno de US$ 97,14, enfrenta risco de desaceleração adicional se perder o suporte de 710 iuanes, com projeções apontando para possíveis quedas até US$ 69,77. Para uma reversão sustentável, seria necessário superar resistências próximas a US$ 100, o que ainda parece distante dado o atual ímpeto vendedor.
No curto prazo, o IFR (14) diário sugere espaço para um repique técnico, mas apenas um rompimento acima de R$ 53,52 poderia sinalizar alívio temporário. No médio prazo, a recuperação depende da superação de resistências-chave, como R$ 58,45 (máxima de 2025) e R$ 61,09 (média de 200 períodos). Enquanto isso, o cenário predominante mantém viés negativo, com investidores atentos aos próximos movimentos do minério de ferro e aos níveis críticos de suporte e resistência.