Entre janeiro e abril de 2025, o Amazonas notificou 63 casos suspeitos de mpox, dos quais 33 foram confirmados, 29 descartados e um permanece em investigação. Segundo o boletim epidemiológico da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP), não houve mortes pela doença no período. Janeiro registrou o maior número de confirmações (13), seguido por abril (11), com todos os pacientes sendo do sexo masculino.
A capital Manaus concentra 100% dos casos confirmados, sendo a faixa etária mais afetada a de 30 a 39 anos. As autoridades de saúde recomendam que pessoas com sintomas como febre, cansaço extremo e lesões na pele busquem atendimento em Unidades Básicas de Saúde (UBS). Casos suspeitos são encaminhados para unidades de referência, enquanto gestantes, crianças e pacientes graves devem ser direcionados à Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD).
Para conter a transmissão, medidas como evitar contato com lesões, higienizar as mãos, usar máscaras em ambientes fechados e praticar sexo seguro são reforçadas. O cenário contrasta com surtos na República Democrática do Congo, onde a doença afetou tanto crianças quanto adultos, destacando diferenças regionais no perfil epidemiológico.