O Amapá registrou uma redução de 16,8% nos casos de malária no primeiro trimestre de 2025, com 1.017 ocorrências, em comparação aos 1.222 casos no mesmo período de 2024. Os dados, divulgados pelo Ministério da Saúde, também apontam uma queda de 27% nas mortes pela doença, passando de 63 óbitos em 2024 para 43 este ano. A malária é transmitida pela picada do mosquito fêmea Anopheles, e as medidas de prevenção incluem o uso de repelentes, mosquiteiros e telas em portas e janelas.
O tratamento com tafenoquina tem sido a principal indicação para combater a malária causada pelo Plasmodium vivax, responsável por 80,3% dos casos em 2024. O medicamento, já implementado em 49 municípios de seis estados da Amazônia, incluindo o Amapá, reduz casos graves e mortalidade. A doença, se não tratada rapidamente, pode evoluir para formas graves, causando anemia, falência de órgãos e até alterações de consciência.
Os sintomas da malária incluem febre, cansaço, dor de cabeça e pele amarelada, geralmente aparecendo entre 10 e 15 dias após a picada. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alerta para a importância do diagnóstico precoce, já que o agravamento da doença pode levar a complicações severas. As autoridades reforçam a necessidade de medidas preventivas e o acesso rápido ao tratamento para conter a propagação da malária na região.