O Ibovespa encerrou a semana em alta, atingindo 127.682 pontos, impulsionado por sinais de alívio nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China. Apesar do aumento das tarifas chinesas sobre produtos norte-americanos, a sinalização de que este seria o último ajuste, desde que os EUA não elevem suas taxas, trouxe otimismo ao mercado. Declarações do Federal Reserve sobre possíveis medidas acomodatícias em caso de volatilidade persistente também contribuíram para o cenário positivo, refletindo ainda no S&P 500, que registrou alta de 1,8%.
No médio prazo, o índice brasileiro apresenta um cenário de lateralização, com suporte sólido entre 118.685 e 118.222 pontos e resistência significativa próximo ao topo histórico, em 137.470 pontos. A análise técnica indica que, se o Ibovespa superar os 128.650 pontos com volume, o movimento de alta pode ganhar força, mirando a máxima de 2025. Por outro lado, uma queda abaixo dos 125.270 pontos poderia reacender o viés de baixa, com alvos em níveis mais críticos, como 113.000 pontos.
No curto prazo, o índice ensaia uma recuperação após a queda desde o topo de 2025, mas precisa romper a resistência entre 128.170 e 128.650 pontos para confirmar o movimento. Caso contrário, a perda do suporte em 126.080 pontos pode sinalizar fraqueza compradora, abrindo espaço para novas quedas. O mercado permanece em zona neutra, com investidores atentos aos desdobramentos das negociações comerciais globais e às políticas monetárias dos EUA.