A União Brasil e o Progressistas (PP) aprovaram nesta segunda-feira (28) a formação de uma federação partidária, batizada de União Progressista, que deve ser oficialmente anunciada nesta terça (29). A aliança reunirá a maior bancada da Câmara dos Deputados, com 109 parlamentares, além do maior número de prefeitos no país (mais de 1.300) e a maior fatia de recursos públicos para campanhas eleitorais. Inicialmente, a federação terá uma copresidência compartilhada entre os dois partidos até dezembro, quando será definido um único líder.
A União Progressista promete ser uma força dominante no Congresso e nas eleições de 2026, com acesso a cerca de R$ 953 milhões em fundo eleitoral — o maior valor entre todos os partidos. Além disso, a aliança terá seis governadores e a terceira maior bancada no Senado. O estatuto da federação ainda será discutido, incluindo a divisão de comando e a ordem de rodízio na liderança, pontos que têm gerado divergências internas.
A movimentação é acompanhada de perto por outros partidos, que avaliam o impacto da “superfederação” no cenário político. Pela regra atual, a aliança terá duração mínima de quatro anos e atuará de forma unificada nas campanhas, definindo candidaturas em conjunto. O registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda não tem data marcada, mas a expectativa é que a União Progressista se consolide como a maior força partidária do país.