Apoiadores do governador de São Paulo indicam que dezembro de 2025 é o limite para que o ex-presidente, atualmente inelegível, apoie sua candidatura à Presidência em 2026. Caso não haja um aval até lá, o foco será na reeleição ao governo paulista. Embora o prazo legal para desincompatibilização vá até março de 2026, aliados consideram inviável uma campanha presidencial com apenas seis meses de preparo.
O entorno do governador avalia que a movimentação do ex-presidente acaba protegendo o Palácio dos Bandeirantes de críticas mais intensas da oposição. Eles consideram remota a chance de uma reversão judicial que permita ao ex-mandatário concorrer em 2026, mas veem como positiva a postura de manter-se como figura central da direita. Enquanto isso, o governador mantém publicamente o discurso de buscar a reeleição no estado.
A decisão estratégica deve ser tomada nos próximos meses, evitando prolongar uma indefinição que poderia prejudicar ambos os projetos políticos. O cenário ainda depende de fatores jurídicos e da dinâmica entre os aliados, mas o prazo de dezembro surge como um marco importante para definir os rumos da disputa em 2026.