Minas Gerais consolida sua posição como um dos principais polos do agronegócio brasileiro, com destaque para a produção de café, leite e carnes. O estado, que possui o segundo maior PIB agropecuário do país, enfrenta desafios como a necessidade de maior adoção de tecnologia, especialmente entre pequenos produtores, e a busca por novos mercados internacionais. Projetos como o “Leite com Café” e o foco em cadeias de alto valor agregado, como cafés especiais e azeite, demonstram a estratégia de diversificação e inovação.
A entrevista com o presidente da FAEMG destacou a importância de manter o agronegócio fora de polarizações políticas, especialmente diante de tarifas impostas pelos EUA. O reconhecimento do Brasil como livre de febre aftosa sem vacinação foi celebrado como uma conquista sanitária, mas também como um alerta para a necessidade de avanços em genética e qualidade. A FAEMG defende reciprocidade nas negociações internacionais e busca expandir mercados, com foco na Ásia e Europa.
O texto também aborda a questão ambiental, reforçando que o Brasil preserva a maior parte de seu território e possui uma legislação rigorosa. O futuro do agronegócio mineiro e nacional é visto com otimismo, desde que haja equilíbrio político, investimento em tecnologia e comunicação eficiente para combater narrativas negativas. O setor agropecuário é apontado como fundamental para o desenvolvimento econômico do país, com oportunidades em nichos de alto valor agregado e sustentabilidade.