A agenda econômica desta terça-feira (8) concentra-se em eventos com potencial para impactar os mercados, como a divulgação do resultado primário do governo central no Brasil e os dados semanais de estoques de petróleo nos EUA. Enquanto o resultado fiscal brasileiro pode influenciar a percepção dos investidores sobre a sustentabilidade das contas públicas, os números do petróleo podem pressionar os preços da commodity e setores relacionados. Além disso, as declarações do ex-presidente dos EUA sobre tarifas adicionais à China continuam a gerar incertezas globais, com possíveis reflexos no comércio internacional.
No cenário doméstico, autoridades como o ministro da Fazenda e o presidente do Banco Central participam de eventos que discutem desafios econômicos e regulatórios, enquanto o governo busca alternativas para compensar os efeitos das tarifas americanas, como a retomada de negociações comerciais com países asiáticos e o Canadá. Paralelamente, a Comissão Europeia anunciou medidas retaliatórias contra os EUA, evidenciando a escalada de tensões comerciais. No Brasil, a reforma do Imposto de Renda e o aumento previsto nas tarifas de energia elétrica também estão em debate, com impactos diretos na inflação e no poder de compra da população.
No plano político, pesquisas revelam divisão de opiniões sobre questões sensíveis, enquanto o governo monitora a tramitação do novo Plano Nacional de Educação, temendo impasses ideológicos. O mercado financeiro segue volátil, refletindo as incertezas fiscais locais e externas, com o Ibovespa em queda e o dólar em alta. Enquanto isso, empresas como o Mercado Livre anunciam investimentos significativos no país, sinalizando confiança no mercado brasileiro apesar do cenário desafiador.