O advogado Sebastião Coelho afirmou que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, politizou o julgamento ao se posicionar contra um projeto de lei que concede anistia aos condenados pelo 8 de janeiro. Coelho, que defende um ex-assessor especial do governo anterior, argumentou que a Corte perdeu uma chance de pacificação ao não inocentar seu cliente e outro acusado, alegando falta de indícios robustos para a ação penal. A defesa também questionou a clareza da denúncia sobre o envolvimento do ex-assessor na elaboração de um documento golpista.
A Primeira Turma do STF acolheu a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra seis pessoas acusadas de gerenciar operações ligadas a uma tentativa de golpe em 2022. Segundo a acusação, o grupo teria elaborado um plano para reverter o resultado das eleições e até mesmo atentar contra autoridades. Entre as alegações, está a participação em ações para impedir eleitores de votarem no segundo turno.
Com a decisão, o STF dará início a uma ação penal, ouvindo testemunhas e conduzindo investigações próprias. O processo seguirá para alegações finais, com a PGR se manifestando sobre a absolvição ou condenação dos réus. O julgamento de outros dois núcleos envolvidos no caso está marcado para maio, abrangendo temas como desinformação e operações logísticas.