Uma estudante de 14 anos alega ter sido ofendida por uma professora na Escola Estadual José Batista Campos, em Peruíbe (SP). Segundo a adolescente, a docente a chamou de “presidiária” por usar meia e chinelo, além de fazer comentários constrangedores na frente dos colegas. A direção da escola e a Secretaria de Educação do Estado (Seduc-SP) foram acionadas, e o caso está sob apuração para possíveis sanções administrativas. A família da aluna registrou um boletim de ocorrência e relatou o episódio ao Conselho Tutelar, expressando indignação com a postura da instituição.
A Seduc-SP afirmou repudiar qualquer forma de discriminação e destacou que um psicólogo está à disposição da estudante, caso a família autorize. A pasta também mencionou que a diretoria de ensino está investigando o caso e que a escola reforçará projetos de combate ao bullying e ao racismo. A mãe da adolescente criticou a direção por, segundo ela, minimizar a situação e não agir com a devida seriedade.
O ocorrido reacende o debate sobre o tratamento de alunos em ambiente escolar e a necessidade de medidas efetivas contra práticas discriminatórias. A Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) não se manifestou sobre o caso até o fechamento da reportagem. Enquanto isso, a comunidade aguarda o desfecho das investigações e possíveis ações disciplinares.