A administração atual está implementando um plano que pode resultar na revogação de centenas de proibições relacionadas a substâncias tóxicas, como os químicos PFAS e outros compostos perigosos presentes em produtos de consumo. Essas proibições, em sua maioria estabelecidas em nível estadual, abrangem diversos aspectos do cotidiano, desde a restrição de bisfenol em produtos infantis até a limitação de mercúrio em itens de cuidados pessoais e PFAS em embalagens de alimentos e roupas.
As mudanças propostas alterariam as avaliações de risco químico, possivelmente permitindo níveis mais altos de exposição a poluentes antes que sejam considerados perigosos. Críticos argumentam que a medida pode comprometer a saúde pública, especialmente de grupos vulneráveis, como crianças e gestantes, que são mais suscetíveis aos efeitos dessas substâncias.
A discussão ocorre de forma discreta, sem grande divulgação, levantando preocupações sobre transparência e os impactos a longo prazo. Enquanto defensores da iniciativa alegam que as regulações atuais são excessivamente rígidas, especialistas em saúde ambiental alertam para os riscos de flexibilizar normas que protegem a população contra compostos associados a doenças graves. O debate reflete a tensão entre interesses industriais e a preservação da saúde pública.