A Adidas anunciou um aumento de 13% em sua receita no primeiro trimestre de 2025, alcançando 6,2 bilhões de euros. O crescimento, que chega a 17% quando excluídas as vendas da linha Yeezy do ano anterior, reflete a recuperação da marca após o fim da parceria controversa em 2022. A empresa ainda gerou cerca de US$ 700 milhões em 2024 com o estoque remanescente da coleção, demonstrando resiliência estratégica.
Os resultados destacam um avanço de dois dígitos em todos os mercados e canais, com margens brutas e operacionais em ascensão. A margem operacional atingiu 9,9%, superando os 6,2% de 2024, enquanto o lucro operacional cresceu 82%, chegando a 610 milhões de euros. O CEO atribuiu o desempenho à força da marca e ao trabalho dos funcionários em um cenário econômico desafiador.
Em contraste, a Nike enfrentou queda de 9% na receita no terceiro trimestre, com desempenho especialmente fraco na Grande China. A concorrente está em processo de reestruturação, focando em inovação e relações com varejistas. Os resultados da Adidas reforçam sua posição no mercado global, mesmo em um ambiente competitivo e volátil.
