Após três anos de campanha, um movimento ambiental encerra suas ações de disruptura civil não violenta, mas ressalta que a resistência continua. Uma das fundadoras do grupo, atualmente detida, afirma que a inação climática dos governos é “assassina” e destaca que 15 apoiadores permanecem presos por se recusarem a cumprir ordens de autoridades que ignoram a crise ambiental. Ela reconhece, no entanto, alguns avanços, como a promessa do atual governo britânico de não emitir novas licenças para exploração de petróleo e gás, vitória atribuída à pressão popular.
A ativista ressalta o papel fundamental de todos os envolvidos no movimento, desde aqueles que distribuíam panfletos até os que foram presos ou ofereceram suporte logístico. Sua mensagem, escrita de dentro da prisão, é de gratidão e persistência: cada ação, por menor que seja, contribuiu para a mudança. No entanto, ela defende que novas formas de confronto são necessárias diante do colapso climático iminente, já que as estratégias atuais não são mais suficientes.
O texto mantém um tom imparcial, evitando expor detalhes que possam prejudicar reputações, mas deixa claro o descontentamento com a lentidão das políticas ambientais. A autora, que aguarda sentença por conspiração para causar perturbação pública, encerra com um chamado à ação, reforçando que a luta pelo fim dos combustíveis fósseis está longe de terminar.