Um acordo para separar os ativos norte-americanos do TikTok foi suspenso após a China indicar que não aprovaria a transação, em meio a tensões comerciais com os Estados Unidos. O acordo, que estava praticamente finalizado, previa a criação de uma nova empresa sediada nos EUA, controlada por investidores locais, enquanto a chinesa ByteDance manteria uma participação minoritária. Apesar de ter sido aprovado pelas partes envolvidas, incluindo o governo norte-americano, a decisão da China interrompeu o processo.
O presidente dos EUA estendeu por 75 dias o prazo para a venda do TikTok, evitando uma proibição que entraria em vigor em janeiro. Em declarações nas redes sociais, ele afirmou que o acordo ainda precisa de ajustes e expressou disposição para reduzir tarifas sobre a China, em um gesto para facilitar as negociações. A China, por sua vez, retaliou com tarifas adicionais sobre produtos norte-americanos, elevando para 54% a taxa sobre suas importações para os EUA.
O impasse reflete as crescentes tensões comerciais entre os dois países, com o TikTok no centro da disputa. O aplicativo, usado por 170 milhões de norte-americanos, permanece em limbo enquanto as negociações seguem indefinidas. A ByteDance, a Casa Branca e a Embaixada Chinesa não comentaram o assunto imediatamente.