O Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) firmou um acordo com a Caixa Econômica Federal para destinar R$ 50 milhões ao Programa Nacional de Florestas Produtivas. Os recursos, provenientes do Fundo Socioambiental Caixa, serão usados para capacitar famílias na Amazônia, incentivando o cultivo de espécies como açaí, cacau e cupuaçu, que oferecem retorno econômico superior ao da soja. O objetivo é promover a recuperação florestal com sustentabilidade ambiental e econômica, alinhando-se ao Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg).
O ministro Paulo Teixeira destacou que a iniciativa busca resultados concretos antes da COP30, que o Brasil sediará em novembro deste ano. Além disso, parcerias com universidades públicas devem ampliar o alcance do programa, beneficiando agricultores familiares, assentamentos da reforma agrária e comunidades tradicionais. A meta é recuperar 12 milhões de hectares de vegetação nativa até 2030, combinando produção agroalimentar e conservação ambiental.
A Caixa também assinou um protocolo com o Ministério do Meio Ambiente para fortalecer políticas climáticas, reforçando a necessidade de união entre setores econômicos, academia e sociedade no enfrentamento das mudanças climáticas. Segundo a instituição, os recursos vêm de multas aplicadas a infratores ambientais, destacando o caráter sustentável do investimento.