Os Estados Unidos estão em negociações para firmar um acordo com a China e outros países afetados pelas tarifas recíprocas recentemente anunciadas. Durante uma coletiva na Casa Branca, o líder norte-americano sinalizou disposição para conversas, afirmando que busca “acordos justos para todos” e que a suspensão temporária das tarifas foi uma medida de flexibilidade. Ele destacou que a economia do país depende dessas medidas, criticando gestões anteriores por não terem agido antes.
O impacto das tarifas, segundo ele, tem sido mais rápido do que o esperado, com empresas de setores como automotivo e semicondutores acelerando sua mudança para os EUA. Além disso, mencionou a possibilidade de revisar isenções para algumas companhias americanas, a fim de reduzir os efeitos negativos das medidas. A produção de grandes marcas, como a Apple, também foi citada como um ponto de discussão, com sugestões de realocação para o território americano.
Durante a coletiva, o líder expressou satisfação com a recuperação do mercado financeiro, destacando a reação positiva do mercado de títulos após o anúncio da flexibilização tarifária. Apesar do otimismo, reforçou que as tarifas são temporárias e que o país está em transição para se tornar “ainda melhor”, sem detalhar prazos ou termos concretos do possível acordo com a China.