Uma mulher de 38 anos morreu após ser atropelada por uma charrete enquanto pedalava na praia de Itanhaém, no litoral de São Paulo. A vítima, que sonhava em morar no litoral, sofreu um traumatismo craniano e faleceu dois dias após o acidente. O condutor da charrete foi preso temporariamente e, posteriormente, teve a prisão convertida em preventiva pela Justiça, que investiga o caso como homicídio.
A defesa do condutor argumenta que o acidente foi fortuito e que ele colaborou com as investigações, prestando socorro à vítima e comparecendo espontaneamente à delegacia. Segundo os advogados, ele estava passeando com um animal recém-adquirido e não participava de corridas de charrete. A prefeitura local ergueu barreiras de pedra na faixa de areia para evitar a circulação de veículos e charretes no local.
A amiga da vítima, que estava presente no momento do acidente, descreveu a falecida como uma pessoa resiliente e alegre, que sempre trazia luz e apoio aos que a cercavam. O caso gerou comoção e levou a administração municipal a estudar medidas mais rigorosas para coibir práticas irregulares nas praias da região.