Um grupo de defesa jurídica entrou com uma ação no Tribunal de Comércio Internacional dos EUA para impedir a aplicação de tarifas recíprocas anunciadas pelo governo norte-americano. A medida argumenta que a imposição de taxas abrangentes sobre parceiros comerciais estrangeiros ultrapassa a autoridade presidencial, já que a Constituição atribui ao Congresso o poder de definir tarifas. A ação foi movida em nome de cinco empresas importadoras afetadas pelas novas regras.
Além desse caso, o governo enfrenta uma disputa semelhante em um tribunal federal da Flórida, onde um pequeno empresário pediu a suspensão das tarifas aplicadas à China. As críticas destacam que decisões unilaterais sobre impostos com impactos econômicos globais não deveriam ser tomadas por uma única pessoa, mas sim pelo Legislativo.
O contexto das tarifas recíprocas tem gerado tensões comerciais, especialmente com a China, que elevou suas próprias taxas em resposta às medidas dos EUA. A disputa judicial pode definir os limites do poder executivo em questões de comércio internacional, com repercussões para empresas e economias envolvidas.