Pequenas mudanças na rotina diária podem ter um impacto significativo na saúde cerebral e na prevenção do declínio cognitivo, segundo neurologistas e neurocientistas. Estudos indicam que até 45% dos casos de demência poderiam ser adiados ou evitados com ajustes comportamentais, como o uso de capacetes durante atividades de risco, proteção auditiva em ambientes barulhentos e exames regulares de visão. A proteção física e sensorial do cérebro é essencial, já que danos cerebrais costumam ser irreversíveis, destaca a professora de neurologia Eva Feldman.
Além disso, hábitos como exercícios físicos moderados, controle do colesterol e higiene bucal adequada contribuem para a saúde cerebral, melhorando o fluxo sanguíneo e reduzindo riscos de inflamações. A vida social ativa, como participar de clubes de leitura, e a qualidade do sono também são fatores-chave para manter a mente afiada. Pesquisas recentes associam até mesmo a poluição do ar e lesões no pescoço ao declínio cognitivo, reforçando a necessidade de cuidados abrangentes.
Especialistas enfatizam que nunca é cedo ou tarde para adotar essas práticas, mas a consistência é crucial. Desde o uso de máscaras em dias de poluição até a escolha de uma dieta balanceada, cada ação pode fortalecer as defesas do cérebro contra doenças futuras. A combinação de prevenção física, saúde vascular e estímulo mental surge como a estratégia mais eficaz para preservar a cognição ao longo da vida.