O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, fez duras críticas à gestão anterior durante uma cerimônia da Stellantis, em que compartilhou o palco com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Embora não tenha mencionado diretamente o nome do ex-governador, Zema afirmou que assumiu um Estado em uma situação crítica, referindo-se ao período de sua posse em 2019, quando enfrentou a tragédia do rompimento da barragem de Brumadinho. Ele destacou que o governo anterior havia deixado Minas Gerais em uma condição “literalmente desmoronando”.
Zema também apontou problemas econômicos e administrativos herdados, como a falta de repasses de ICMS e IPVA para os municípios e os atrasos no pagamento dos servidores estaduais. O governador ressaltou que, durante seu primeiro mandato, comprometeu-se a fazer uma gestão voltada para a economia e a eficiência financeira, apresentando a si mesmo como um exemplo de austeridade e dedicação ao interesse público.
Ao lembrar do início de seu governo, Zema citou sua aproximação com executivos da Fiat, parte do grupo Stellantis, para promover novos investimentos no Estado. Sua postura de buscar parcerias para a recuperação econômica de Minas Gerais foi destacada como uma das suas prioridades, buscando restaurar a confiança no governo estadual e impulsionar a economia local após os desafios enfrentados nos anos anteriores.