O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy lamentou o confronto público com o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, destacando que o episódio não foi benéfico para ambas as partes. Zelenskyy afirmou que a Ucrânia não iniciará negociações de paz com a Rússia sem garantias de segurança para evitar um novo ataque, ressaltando a sensibilidade do tema para o povo ucraniano. Em resposta, Trump pediu um cessar-fogo imediato, mas questionou a disposição de Zelenskyy para alcançar a paz, sugerindo que o presidente ucraniano não estava pronto para dialogar.
A situação gerou uma reação forte de líderes europeus que defenderam Zelenskyy, destacando que a Ucrânia está em uma posição vulnerável devido à agressão russa. O chanceler alemão Olaf Scholz afirmou que a busca por uma paz justa é uma prioridade, enquanto outros líderes europeus reforçaram o compromisso de apoiar a Ucrânia na luta por sua soberania. No Reino Unido, o primeiro-ministro Keir Starmer convocou uma cúpula com líderes da Europa e da União Europeia para discutir a segurança da Ucrânia e o futuro do conflito.
Enquanto isso, a guerra continua a afetar várias regiões da Ucrânia, com ataques russos em Kharkiv e Odessa, que resultaram em mortes e feridos. Além disso, a Rússia intensificou os ataques no território fronteiriço com a Ucrânia, em uma tentativa de retomar áreas conquistadas por forças ucranianas. A situação permanece tensa, com a comunidade internacional dividida sobre a melhor forma de buscar uma resolução para o conflito prolongado.