Pela primeira vez, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky reconheceu a possibilidade de um fim rápido para a guerra, mas destacou que a pressão dos Estados Unidos sobre a Rússia seria essencial para garantir um cessar-fogo. Zelensky afirmou que o presidente russo, Vladimir Putin, não está disposto a abandonar o conflito, pois isso implicaria em perdas significativas para o regime russo. Em meio à diplomacia, a Rússia tem imposto condições rigorosas, como o reconhecimento da soberania sobre os territórios conquistados, o que dificulta as negociações.
Enquanto isso, o enviado especial dos Estados Unidos se reuniu com Putin em Moscou, onde a Rússia exigiu que a Ucrânia aceite a sua soberania sobre os territórios invadidos e se comprometa a não aderir à OTAN. O clima nas negociações, segundo o Kremlin, permanece de otimismo cauteloso, embora o processo ainda enfrente grandes desafios. As divergências entre as versões russas e ucranianas sobre os confrontos na região de Kursk também estão no centro das tensões, com os dois lados oferecendo relatos contraditórios sobre o cerco de tropas ucranianas.
A União Europeia e outras potências, como os Estados Unidos e a França, têm se empenhado em pressionar Putin a aceitar uma proposta de cessar-fogo, renovando sanções e incentivando o diálogo. No entanto, o presidente francês Emmanuel Macron e outros líderes políticos temem que a Rússia continue a sabotar as tentativas de paz, prolongando o sofrimento e os conflitos na região.