As autoridades da Coreia do Sul enfrentam os piores incêndios florestais já registrados no país, com o número de vítimas chegando a 26 e centenas de edificações destruídas. Os focos de fogo na província de Gyeongsang do Norte dobraram de tamanho em apenas um dia, agravados pelas condições extremamente secas. O desastre tem sido atribuído ao aquecimento global, com o chefe de gestão de crises do país alertando para os riscos crescentes trazidos pelas mudanças climáticas.
Os incêndios ameaçam áreas de importância histórica e cultural, incluindo locais considerados patrimônios da Unesco. Equipes de emergência trabalham sem descanso para conter as chamas, enquanto milhares de residentes foram evacuados. A situação expõe a vulnerabilidade do país a eventos extremos, levantando discussões sobre a necessidade de políticas mais robustas de prevenção e resposta a desastres.
O governo sul-coreano tem mobilizado recursos para assistência humanitária e reconstrução, mas a escala do desastre pressiona a capacidade de resposta. Especialistas alertam que episódios como esse podem se tornar mais frequentes devido ao avanço da crise climática, demandando ações coordenadas em nível global. A tragédia serve como um alerta sobre os impactos reais do aquecimento do planeta.