Uma vigilante escolar foi picada por uma cobra-coral verdadeira ao chegar para trabalhar em uma creche de Jaraguá do Sul, no Norte de Santa Catarina. Ela estava usando chinelos no momento em que pisou acidentalmente na serpente, que a atingiu no dedão. Em desespero, a mulher tentou defender-se do animal, inclusive mordendo-o, e logo procurou ajuda médica. Ela foi encaminhada em estado grave ao hospital, onde ficou internada devido aos efeitos da picada, como rigidez muscular e dificuldades respiratórias, mas já recebeu alta.
O biólogo responsável pela fauna local destacou que, embora a cobra-coral seja uma das serpentes mais venenosas do Brasil, ela não é agressiva e tende a fugir quando ameaçada. As picadas acontecem principalmente quando as pessoas a pisam desavisadas ou tentam manuseá-la. Ele recomendou que, em casos de encontros com cobras, a população busque auxílio de órgãos especializados, como os bombeiros ou a Polícia Ambiental, para evitar acidentes e garantir a segurança de todos.
Em caso de picada, as orientações são claras: procurar atendimento médico imediatamente e não tentar realizar procedimentos improvisados, como usar torniquetes ou aplicar substâncias caseiras. A recomendação é manter a calma, lavar a região afetada com água e sabão e retirar acessórios que possam agravar o quadro, como anéis ou calçados apertados. O caso serve como alerta sobre os cuidados necessários ao lidar com a fauna local, especialmente em áreas rurais e abertas.