O Departamento de Química da USP em Ribeirão Preto afastou um de seus professores após denúncias de assédio sexual e moral feitas por 16 alunas. O docente foi alvo de uma investigação desde setembro de 2024 e, após a abertura de um processo administrativo disciplinar, foi suspenso por 180 dias. As acusações incluem convites inadequados, tentativas de assédio físico e retaliações em caso de negativa. A faculdade reafirmou seu compromisso com um ambiente ético e respeitoso, enfatizando que repudia qualquer forma de assédio.
Este afastamento é o segundo caso semelhante registrado na USP em 2025, após um professor da Faculdade de Direito também ser acusado de assediar dez alunos. Em seu caso, a investigação também resultou em um afastamento de 120 dias enquanto o processo administrativo segue seu curso. O docente nega as acusações e afirma que os ataques à sua reputação são baseados em perfis falsos nas redes sociais. A comissão investigativa tem 90 dias para concluir o caso.
As medidas adotadas pela universidade refletem um esforço para garantir que denúncias de assédio sejam tratadas com seriedade e transparência. Embora os docentes afastados neguem as acusações, as investigações estão em andamento e poderão resultar em punições mais severas, incluindo a exoneração, caso as alegações sejam confirmadas. A USP continua reforçando seu compromisso com a manutenção de um ambiente acadêmico seguro para todos.