O Venvanse, medicamento indicado para o tratamento do transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) e compulsão alimentar, é um estimulante do sistema nervoso central, derivado da anfetamina. Ele aumenta a dopamina, neurotransmissor ligado ao bem-estar, promovendo maior energia e disposição. No entanto, seu uso deve ser restrito a prescrições médicas devido aos riscos que pode apresentar, como problemas neurológicos, cardíacos e dependência química. O uso não supervisionado pode causar sérios danos à saúde, como aumento da pressão arterial, disfunção cardíaca e lesões cerebrais.
O tratamento com Venvanse não é a primeira escolha para TDAH, sendo recomendado apenas em casos mais graves. Médicos geralmente iniciam com medicamentos de menor potência e podem interromper o uso em determinados períodos, como durante férias escolares. Além disso, a medicação deve ser monitorada por profissionais da saúde, considerando as contraindicações em pacientes com histórico de hipertensão, doenças cardiovasculares, dependência de substâncias ou distúrbios psiquiátricos. A falta de acompanhamento pode resultar em sérios riscos à saúde do paciente, incluindo dependência e overdose.
A psiquiatra alerta também para o risco de autodiagnóstico de TDAH, especialmente nas redes sociais, onde frequentemente surgem diagnósticos simplificados. O uso indevido de medicamentos como o Venvanse, sem uma avaliação médica adequada, pode levar a problemas de saúde graves e até risco de morte. A automedicação e a falta de controle médico podem resultar em consequências negativas, como a perda de memória, efeitos cardíacos adversos e outros distúrbios. Portanto, o acompanhamento médico constante é essencial para garantir a segurança e eficácia do tratamento com Venvanse.