A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, participou da 5ª Conferência Estadual do Meio Ambiente de São Paulo, realizada na Universidade de São Paulo (USP). Durante o evento, ela destacou a urgência climática enfrentada pelo mundo, ressaltando que, apesar de o problema ter sido reconhecido desde 1992, a falta de ações efetivas nos últimos 33 anos transformou a crise ambiental em uma emergência. A ministra mencionou eventos climáticos extremos, como secas e queimadas, como reflexos dessa inação.
A secretária de Meio Ambiente de São Paulo, Natália Rezende, também esteve presente e reconheceu os avanços na gestão ambiental estadual. No entanto, ela apontou os desafios, como a necessidade de integrar soluções baseadas na natureza com a infraestrutura já existente e de melhorar a drenagem nas rodovias. A transformação das propostas discutidas em políticas públicas, segundo Rezende, enfrenta obstáculos como a falta de recursos e a resistência de setores estratégicos.
A conferência aconteceu em um contexto de realidade climática adversa para São Paulo, marcada por poluição, altas temperaturas e enchentes. Esses problemas impactam diretamente a população, além de afetar setores como o agronegócio, que sofre com os efeitos da seca. Embora o evento tenha sido uma plataforma importante para o debate e a troca de ideias sobre soluções para a crise climática, ainda persiste a dúvida sobre até quando essa situação continuará a afetar a região.