Em momentos de crise intensa, os líderes nacionais tendem a priorizar os interesses de seus países, muitas vezes à frente das alianças transnacionais, como a União Europeia. Quando essas organizações não conseguem lidar de maneira eficaz com desafios urgentes, correm o risco de ser ignoradas ou marginalizadas. Esse é o cenário atual da União Europeia, que se encontra em uma posição difícil diante das turbulências geopolíticas.
Recentemente, as ações de um líder mundial em relação a uma crise no leste europeu geraram preocupações e refletem o dilema da UE. A falta de uma resposta eficaz e coordenada em situações de emergência pode enfraquecer ainda mais a confiança nas instituições europeias. Como resultado, a responsabilidade recai sobre um conjunto mais restrito de países dispostos a agir rapidamente, conhecidos como “coalizões dos dispostos”, para lidar com as consequências de uma divisão geopolítica que ameaça a segurança global.
O texto sugere que, diante da paralisia de organismos internacionais, a solução pode vir de grupos menores e mais ágeis, que assumam uma posição de liderança para impedir o avanço de uma divisão entre grandes potências. A urgência para que a Europa tome uma postura mais ativa e autônoma é clara, caso queira preservar sua influência e segurança no cenário internacional.