O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou o processo de descarte de urnas eletrônicas do modelo UE 2009, que atingiram o fim de sua vida útil, estimada em cerca de dez anos ou seis eleições. A ação faz parte do Plano de Logística Sustentável (PLS), e a desmontagem das urnas envolve a separação de materiais como plásticos, metais e placas eletrônicas, com 98% dos componentes sendo reaproveitados. A empresa responsável pela tarefa, NGB Recuperação e Comércio de Metais, localizada em Guarulhos, São Paulo, realiza o trabalho sob a supervisão do TSE.
Até o momento, 52% das urnas já foram processadas, totalizando 1.873.940 quilos de materiais, incluindo baterias e outros componentes. Esse processo não só assegura a destinação adequada dos resíduos, mas também contribui para práticas de coleta seletiva e redução do consumo. A iniciativa visa a sustentabilidade ambiental, promovendo o reaproveitamento de materiais e a minimização dos impactos ambientais gerados pelo descarte.
As urnas eletrônicas, introduzidas no Brasil em 1996, são fundamentais para o processo eleitoral. O descarte responsável desses equipamentos é uma etapa importante para garantir que os materiais sejam reciclados e reutilizados, alinhando-se com as diretrizes ambientais do país. A ação do TSE reflete o compromisso com a sustentabilidade e a eficiência no tratamento de resíduos gerados por tecnologias utilizadas nas eleições.