O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou sua intenção de adquirir a Groenlândia durante um discurso ao Congresso em 4 de março de 2025. Trump afirmou que os Estados Unidos buscarão adquirir o território de uma maneira ou de outra, destacando a importância estratégica da Groenlândia para a segurança nacional e internacional dos Estados Unidos. Embora tenha reafirmado o direito dos groenlandeses à autodeterminação, ele enfatizou que, caso a ilha opte por se juntar aos Estados Unidos, ela seria bem-vinda.
A proposta de Trump, que não é nova, gerou forte oposição tanto dentro da Groenlândia quanto na Dinamarca. Líderes políticos como a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, e o primeiro-ministro da Groenlândia, Múte Egede, manifestaram sua discordância, com o primeiro ressaltando que a população da Groenlândia não deseja se tornar parte dos Estados Unidos. Uma pesquisa recente revelou que 85% dos groenlandeses são contrários à proposta de anexação, um dado que reforça a resistência local.
Além disso, Trump tentou atrair a população da Groenlândia com promessas de segurança e prosperidade, argumentando que a ilha alcançaria “alturas inimagináveis” sob a proteção dos Estados Unidos. Apesar de seu entusiasmo, a proposta gerou tensões diplomáticas, especialmente após a ideia ter sido inicialmente levantada em 2019. A comunidade internacional também expressou críticas à abordagem, com diversas lideranças europeias e organizações internacionais se posicionando contra a ideia de anexação.