Em uma declaração recente, o presidente Donald Trump expressou incertezas sobre a disposição da OTAN em defender os Estados Unidos caso o país fosse atacado, apesar de a aliança ter invocado pela primeira vez a garantia de defesa coletiva após os ataques de 11 de setembro. Trump reiterou suas críticas à OTAN, acusando seus membros de não contribuírem de forma justa para os custos de defesa e sugerindo que os EUA poderiam abandonar o compromisso com a aliança caso os países não atingissem as metas de gastos militares estabelecidas.
Trump também levantou preocupações sobre a relação da aliança com a Rússia, especialmente considerando sua postura em relação a Vladimir Putin e a pressão sobre a Ucrânia em relação ao conflito com a Rússia. Em uma entrevista no escritório Oval, ele questionou se outros membros da OTAN estariam dispostos a proteger os EUA, embora a aliança tenha demonstrado apoio anteriormente, como na operação no Afeganistão após os ataques de 2001.
Em resposta, líderes como o presidente francês, Emmanuel Macron, reafirmaram o compromisso histórico de solidariedade entre os membros da aliança, citando momentos emblemáticos de apoio mútuo nas Guerras Mundiais. Apesar das críticas, o embaixador indicado para a OTAN, Matt Whitaker, garantiu recentemente que o compromisso dos EUA com a aliança permanece firme, com a expectativa de que os membros da OTAN continuem a atingir as metas de gastos com defesa.