O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, voltou a defender a exploração de minerais por empresas norte-americanas na Ucrânia, argumentando que esse acordo poderia impedir um avanço militar da Rússia. Em postagem nas redes sociais, Trump sugeriu que, ao garantir a presença de empresas dos EUA na mineração ucraniana, os Estados Unidos estariam criando uma posição estratégica que desestimulasse qualquer invasão russa, já que um ataque à Ucrânia colocaria vidas americanas em risco. Essa abordagem, segundo Trump, funcionaria como uma medida de proteção para a Ucrânia, sem envolver diretamente os EUA em um conflito militar.
O artigo de Michael McCune, publicado em um fórum online, reforça essa argumentação, afirmando que, sem o apoio militar dos EUA, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, teria que ceder às condições impostas por Trump. McCune destaca que o ex-presidente estaria jogando uma estratégia “genial”, posicionando os EUA de forma a garantir seus interesses econômicos e geopolíticos, ao mesmo tempo em que enfraqueceria a posição russa sem um confronto direto. Para ele, uma vez que as empresas americanas estivessem operando na Ucrânia, a Rússia não poderia mais atacar sem enfrentar sérias consequências internacionais.
Trump tem sido crítico ao alto volume de recursos enviados para a Ucrânia e sugerido que um cessar-fogo imediato com a Rússia seria uma solução mais viável. Sua postura sobre o conflito ucraniano também tem gerado debates no Congresso dos EUA. A ideia de um acordo mineral com a Ucrânia, defendida por Trump, está sendo apresentada como uma forma de equilibrar interesses estratégicos e econômicos, sem comprometer a segurança direta dos Estados Unidos em uma guerra prolongada com a Rússia.