O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que ainda mantém um bom relacionamento com o líder norte-coreano Kim Jong Un, com quem teve várias cúpulas durante seu primeiro mandato. Em uma declaração recente, Trump ressaltou que a Coreia do Norte é uma potência nuclear, o que levanta dúvidas sobre se ele buscará negociações sobre a redução de armas em seu segundo mandato, após os fracassos nas tentativas de desnuclearização durante sua primeira gestão.
Durante uma reunião com o secretário-geral da Otan, Mark Rutte, Trump foi questionado sobre a possibilidade de restabelecer relações com Kim, ao que respondeu que tem uma boa relação com o líder norte-coreano e que, embora o país seja uma potência nuclear, ele ainda considera o futuro das relações incerto. A afirmação segue a linha de pensamento do presidente, que, em janeiro, também classificou a Coreia do Norte como uma potência nuclear, destacando a necessidade de se lidar com a realidade do arsenal nuclear global.
Além disso, Trump mencionou que a redução do número de armas nucleares seria uma grande conquista, mas ressaltou que é necessário envolver outros países, como Índia e Paquistão, que também possuem arsenais nucleares. Um funcionário da Casa Branca reafirmou que, apesar das declarações, a política do governo dos EUA ainda busca a desnuclearização total da Coreia do Norte, como ocorreu no primeiro mandato. Recentemente, a Coreia do Norte intensificou suas provocações, lançando mísseis balísticos, o que gerou críticas ao governo Trump.