Na terça-feira (19), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a divulgação de novos documentos sigilosos sobre o assassinato de John F. Kennedy, que ocorreu em 1963. A morte de Kennedy, em Dallas, e a subsequente morte do principal suspeito, Lee Harvey Oswald, geraram um campo fértil para teorias da conspiração. A Comissão Warren, criada após o assassinato, concluiu que Oswald agiu sozinho, mas essa versão nunca foi totalmente aceita, e ao longo dos anos, diversas teorias alternativas surgiram.
Os arquivos divulgados recentemente, que têm gerado expectativas, podem não trazer respostas definitivas sobre o caso, segundo especialistas. Alguns documentos podem simplesmente revelar informações que já eram públicas, mas com palavras apagadas. A comissão concluiu que Oswald agiu de forma isolada e que Jack Ruby, responsável pela morte de Oswald, também agiu sem apoio de terceiros. No entanto, falhas no processo investigativo e a falta de transparência alimentaram desconfianças, deixando espaço para a propagação de teorias envolvendo desde a máfia até agências de inteligência.
Ao longo dos anos, dezenas de teorias foram propostas, envolvendo figuras e grupos como o governo soviético, Fidel Castro, a máfia, e até mesmo agências de inteligência dos Estados Unidos. Embora o governo tenha investigado o caso em diversas ocasiões, a falta de consenso e as evidências questionáveis continuam a alimentar debates sobre a veracidade da versão oficial. A nova liberação de documentos pode lançar luz sobre esses questionamentos, mas ainda é incerto se eles serão capazes de resolver as lacunas existentes no caso.