O presidente dos EUA, Donald Trump, reafirmou seu apoio às tarifas sobre produtos importados durante um discurso no Congresso em 4 de março de 2025. Ele justificou as tarifas como uma medida para proteger empregos americanos e fortalecer a indústria nacional, especialmente em setores como aço e alumínio. Trump também destacou a segurança nacional como uma razão para essas tarifas, defendendo que a produção interna de aço é essencial para a capacidade do país de fabricar armas em tempos de guerra. No entanto, ele reconheceu que essas medidas podem causar danos temporários a alguns setores, como a agricultura, mas prometeu continuar com as tarifas, além de buscar aplicar mais restrições sobre outros produtos estrangeiros.
O impacto das tarifas de Trump já é visível, afetando países como Canadá, México e China, que reagiram com tarifas próprias sobre produtos dos EUA. As medidas de Trump visam principalmente combater o fluxo de imigrantes ilegais e a entrada de fentanil nos EUA, e os economistas alertam que elas podem prejudicar tanto a economia norte-americana quanto os mercados globais. Apesar disso, Trump mantém sua postura de que as tarifas são necessárias para garantir a competitividade dos produtos americanos e reduzir a dependência de importações. As taxas adicionais sobre o aço e alumínio, que entram em vigor em março, podem agravar ainda mais a situação para países exportadores, como o Brasil.
No Brasil, as tarifas sobre o aço são um dos maiores desafios, uma vez que o país é um dos principais fornecedores desse material para os EUA. Estima-se que as novas taxas de importação impactem diretamente a economia brasileira, especialmente no setor siderúrgico. Além disso, a situação reflete um cenário mais amplo de protecionismo, onde países como o Brasil também adotam tarifas de proteção em setores estratégicos. O cenário é preocupante tanto para o comércio global quanto para as economias envolvidas, com especialistas advertindo que a escalada de tarifas pode resultar em um aumento no custo de vida e uma desaceleração no crescimento econômico.