O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, rebateu críticas sobre sua suposta leniência com a Rússia no contexto do conflito com a Ucrânia. Embora tenha destacado sua boa relação com o presidente russo Vladimir Putin, Trump reafirmou que sua administração adotou uma postura firme, exemplificada pelas sanções aprovadas contra o projeto de gás Nordstream 2, que visavam reduzir a influência russa sobre a Europa. Para Trump, essas sanções demonstram a dureza de sua política externa em relação à Rússia, apesar da proximidade com Putin.
Em relação ao apoio dos Estados Unidos à Ucrânia, Trump criticou a decisão do presidente Joe Biden de investir grandes quantias no conflito, sugerindo que o montante seria mais adequado se fosse equivalente ao de outros países europeus. Ele argumentou que a Europa, por estar mais próxima do conflito, deveria ter assumido maior responsabilidade financeira, em vez de sobrecarregar os Estados Unidos com um apoio tão significativo.
Além de suas declarações sobre a Rússia e a Ucrânia, Trump falou sobre a questão nuclear do Irã, ressaltando sua preferência por negociações em vez de ações militares. Ele afirmou ter enviado uma carta ao governo iraniano para buscar um acordo sobre o programa nuclear do país, destacando que as armas nucleares representam a maior ameaça existencial atual, e que, se possível, o diálogo seria sua escolha para resolver a situação.