O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (14) a morte de um dos líderes do Estado Islâmico (ISIS) no Iraque, após uma operação de combate liderada pelos EUA e apoiada pelo governo iraquiano e pela administração curda regional. Trump destacou que o líder do grupo foi caçado de forma implacável, sendo morto ao lado de outro integrante do ISIS. A morte do líder foi confirmada pelo primeiro-ministro iraquiano, Mohammed Shia al-Sudani, que descreveu o indivíduo como um dos terroristas mais perigosos da região.
O ataque ocorreu com o apoio das forças de segurança do Iraque e da coalizão internacional, com destaque para a colaboração com os Estados Unidos, que atuam no combate ao ISIS. Esse evento ocorre em um momento de crescente preocupação com a tentativa do grupo de se reconstituir, apesar de sua capacidade reduzida desde a morte de outros líderes notáveis, como Abu Bakr al-Baghdadi, em 2019. O Comando Central dos EUA informou recentemente que o grupo intensificou suas ações no Iraque e na Síria, com uma quantidade crescente de ataques no início de 2024.
O Estado Islâmico, que declarou um califado em 2014, tem enfrentado um período de enfraquecimento desde a morte de seu antigo líder. Contudo, as forças de segurança continuam a monitorar e combater as células remanescentes do grupo, que tenta retomar sua força, conforme indicado pelos ataques que continuam a ser reivindicados em áreas estratégicas. A morte do líder do grupo é vista como um avanço importante no esforço para erradicar o terrorismo na região.