O ex-presidente dos EUA demonstrou insatisfação com declarações recentes do líder russo, que sugeriram a possibilidade de mudanças na liderança ucraniana. Em entrevista à NBC, afirmou que, se um acordo de cessar-fogo não for alcançado e a Rússia for considerada responsável, imporá tarifas secundárias sobre as exportações de petróleo do país. Essas medidas poderiam variar entre 25% e 50%, afetando empresas que negociam com os EUA caso mantenham relações comerciais com a Rússia.
As negociações entre as partes envolvidas no conflito seguem em aberto, com a Ucrânia disposta a respeitar imediatamente uma trégua, enquanto a Rússia condiciona sua participação à suspensão de sanções contra instituições financeiras ligadas ao comércio de alimentos e fertilizantes. Recentemente, um avanço parcial foi alcançado com a aceitação de uma pausa de 30 dias nos ataques à infraestrutura energética, após discussões mediadas pela Arábia Saudita.
A estratégia de pressionar por meio de tarifas secundárias não se limita à Rússia. Anteriormente, o ex-presidente também ameaçou aplicar medidas similares a países que compram petróleo da Venezuela, reforçando uma abordagem assertiva em políticas econômicas externas. O desfecho das negociações com a Rússia, no entanto, ainda depende de diálogos futuros, incluindo uma possível conversa entre as partes ainda nesta semana.