O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, emitiu uma dura advertência ao Hamas, afirmando que o grupo enfrentará sérias consequências caso não libere os reféns mantidos em Gaza. Esse pronunciamento ocorreu após a revelação de que os Estados Unidos haviam iniciado conversações diretas com o grupo, o que marca um momento histórico nas relações entre os EUA e o Hamas, classificado como uma organização terrorista desde 1997. Trump também destacou que está fornecendo todo o apoio necessário a Israel para que o país possa concluir suas operações na região.
Essas negociações ocorrem em um momento crítico, enquanto as conversas sobre um possível cessar-fogo entre Israel e Hamas estão estagnadas. O governo americano propôs que a liberação de reféns americanos fosse usada como moeda de troca para um prolongamento da trégua, mas essa proposta foi rejeitada pelo Hamas, que não aceitou a exigência de libertar metade dos reféns ainda em cativeiro. Israel, por sua vez, insiste na desmilitarização de Gaza e na rendição do Hamas, afirmando que um cessar-fogo só seria possível com a libertação dos reféns.
Como resposta à recusa do Hamas, Israel decidiu suspender a entrada de ajuda humanitária na região e ameaçou cortar serviços essenciais como água e eletricidade, caso uma nova ofensiva se concretize. A situação permanece tensa, e o futuro das negociações depende do desfecho dessas questões críticas.