Um tribunal da Coreia do Sul revogou o mandado de prisão do presidente, que estava detido desde meados de janeiro, após ser acusado de liderar uma insurreição relacionada a uma tentativa frustrada de impor a lei marcial em dezembro. A decisão do tribunal do distrito central de Seul foi tomada na última sexta-feira, atendendo ao pedido do presidente para cancelar sua prisão preventiva. Essa decisão foi vista como uma vitória jurídica, mas não isenta o presidente das acusações graves que ainda enfrenta.
O presidente continua sendo alvo de sérias acusações criminais, que podem resultar em pena de prisão perpétua ou até pena de morte, caso seja condenado. Apesar da revogação da prisão preventiva, ele segue em processo judicial, com os tribunais aguardando o andamento das investigações e da análise das evidências. A situação gera grande tensão política e jurídica no país, com muitos observadores atentos ao desfecho do caso.
Enquanto o presidente aguardava a decisão do tribunal, um grande número de apoiadores e também autoridades policiais se reuniram nas proximidades de sua residência em Seul. A mobilização reflete a divisão de opiniões na sociedade sul-coreana sobre a situação política do momento. O caso continua a ter grandes repercussões tanto no cenário político local quanto internacional, com a opinião pública dividida sobre as implicações legais e políticas das acusações.