O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou a soltura da proprietária de uma clínica de estética onde uma servidora pública morreu após um procedimento no rosto. O ministro responsável pela decisão entendeu que não havia evidências suficientes para manter a prisão preventiva, destacando também que a acusada é mãe de dois filhos menores. A defesa da empresária não confirmou se ela já foi liberada até o fechamento desta reportagem.
O caso ocorreu em dezembro de 2024, quando a vítima faleceu um dia após realizar o procedimento e ser hospitalizada. Durante uma operação, a polícia encontrou irregularidades na clínica, como medicamentos vencidos, anestésicos de uso hospitalar e materiais sem esterilização. A proprietária foi inicialmente presa por crimes como exercício ilegal da medicina e oferta de serviço impróprio ao consumo.
De acordo com as investigações, o procedimento envolvia a aplicação de uma enzima não registrada na Anvisa, que seria usada para remover preenchimentos faciais. A perícia ainda analisa os detalhes do caso. A decisão do STJ não encerra o processo, mas suspende a prisão preventiva até que novas provas sejam apresentadas.