Um tribunal francês considerou uma líder política culpada por apropriação indébita de fundos da União Europeia nesta segunda-feira (31). O veredito, que será detalhado no final do dia, pode resultar em uma proibição de cinco anos de ocupar cargos públicos, impactando diretamente suas ambições eleitorais para 2027. A acusação alega que os recursos foram desviados para pagar funcionários do partido na França, enquanto a defesa argumenta que o uso foi legítimo.
A decisão pode alterar significativamente o cenário político francês, já que a líder é uma das favoritas nas pesquisas para as próximas eleições presidenciais. Promotores pediram a aplicação imediata da punição, independentemente de recursos, mas os juízes têm autonomia para modificar ou rejeitar a solicitação. A acusada afirmou que o processo é uma tentativa de prejudicar sua carreira, comparando-o a alegações de perseguição política feitas por outros líderes internacionais.
O caso envolve ainda duas dezenas de figuras partidárias, acusadas de integrar um suposto sistema para reduzir custos do partido com recursos europeus. O juiz responsável destacou que as investigações comprovaram o desvio intencional, descartando erros administrativos. Enquanto aguarda a sentença, a líder mantém seu mandato parlamentar, mas uma condenação pode encerrar suas aspirações presidenciais.