A trégua entre Israel e o Hamas, iniciada em 19 de janeiro de 2025, chegou ao fim de sua primeira fase sem que houvesse avanços significativos nas negociações sobre as etapas seguintes. O cessar-fogo foi acordado após mais de 15 meses de conflito intenso, que teve início com o ataque do Hamas em outubro de 2023. A suspensão temporária das hostilidades proporcionou uma pausa importante para ambos os lados, permitindo a entrada de ajuda humanitária e oferecendo alívio, embora frágil, para a população afetada em Gaza e Israel.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, fez um apelo urgente para que as negociações sobre as fases seguintes da trégua avançassem, destacando que a retomada da guerra teria consequências devastadoras para os civis de ambos os lados. Guterres também reiterou a necessidade de um cessar-fogo permanente, da libertação de todos os reféns e da continuidade da ajuda humanitária, essencial para a sobrevivência das pessoas em Gaza. Sua declaração também incluiu um pedido de desescalada na Cisjordânia ocupada, onde a situação segue crítica.
Embora o acordo tenha sido planejado em três fases, o futuro das negociações permanece incerto. A comunidade internacional, liderada pela ONU, segue monitorando a situação, pressionando as partes envolvidas a manterem a moderação e a evitar uma nova escalada do conflito. O atual período de cessar-fogo, embora vulnerável, ainda representa uma oportunidade de diálogo e a busca por uma solução duradoura.
