Nos últimos tempos, o transplante capilar tem se popularizado como um procedimento eficaz para tratar calvície e alopecia androgenética, condição que afeta tanto homens quanto mulheres. O método consiste na retirada de fios de uma área doadora, geralmente a parte posterior ou lateral do couro cabeludo, onde os cabelos são mais resistentes, e sua transferência para regiões com falhas. Os fios transplantados mantêm as características originais, crescendo normalmente e garantindo um resultado natural e duradouro.
A técnica difere do implante capilar, que pode envolver fios artificiais e apresenta maiores riscos de rejeição e infecção. Indicado principalmente para casos de alopecia androgenética, o transplante também é usado para corrigir cicatrizes, traumas ou queimaduras no couro cabeludo, além de ser aplicável em sobrancelhas e barba. No entanto, é essencial que o paciente tenha uma área doadora saudável com quantidade suficiente de fios para garantir o sucesso do procedimento.
O pós-operatório exige cuidados específicos, como uso de medicamentos (finasterida ou minoxidil, quando prescritos), suplementação nutricional e proteção do couro cabeludo nos primeiros dias. A recuperação costuma ser tranquila, com resultados visíveis entre seis meses e um ano. Antes da cirurgia, recomenda-se evitar álcool, cafeína e anti-inflamatórios, além de proteger o couro cabeludo do sol. O acompanhamento médico contínuo é crucial para evitar a progressão da queda capilar em áreas não transplantadas.
