Um arranha-céu em construção desabou em Bangcoc no dia 29 de março de 2025, após um forte terremoto com epicentro em Mianmar, deixando famílias e amigos em angústia à espera de notícias sobre possíveis sobreviventes. Entre os trabalhadores soterrados, muitos eram imigrantes de Mianmar que buscavam melhores oportunidades na Tailândia. Khin Aung, um pedreiro que escapou por pouco, relatou o desespero de ver seu irmão e amigos presos nos escombros, enquanto equipes de resgate trabalham sob condições delicadas para evitar mais colapsos.
O terremoto, que causou mais de mil mortes em Mianmar e pelo menos dez em Bangcoc, transformou o canteiro de obras em uma pilha de destroços, com cerca de 100 trabalhadores possivelmente ainda presos. Autoridades confirmaram cinco óbitos, mas o número tende a subir. Familiares, como Chanpen Kaewnoi, aguardam com esperança, mesmo que mínima, por notícias de entes queridos que estavam no local no momento do desastre.
A rápida urbanização de Bangcoc, marcada pela construção de arranha-céus, contrasta com os riscos enfrentados por trabalhadores, muitos deles imigrantes vulneráveis. Enquanto as buscas continuam, histórias como a de Khin Aung destacam a mistura de alívio e dor daqueles que sobreviveram, mas perderam colegas e familiares. A tragédia expõe os desafios da segurança laboral em meio ao crescimento acelerado das cidades.